A imaginação é algo totalmente livre e faz com que o ser humano pense da maneira que seja confortável. Agora imagine um mundo sem diferenças econômicas, sociais, sem nenhum tipo de preconceito e com toda a população tendo os mesmo direitos e deveres. Pois bem, hoje se olharmos para o lado, veremos que nada do que pensamos é realizado. O mundo tem suas diferenças e cada vez mais mascaramos muitas delas. Nossos governantes que estão no poder porque nos os elegemos como tais, não realizam nenhuma tarefa a fim de igualar todas as disparidades que acontecem no dia a dia.
Nova Juiz de Fora não atinge população marginal. Foto: Leiliane Gonçalves |
Temos exemplo em nossa região. Juiz de Fora não é uma cidade modelo de irmandade e de acolhimento. Mas os últimos acontecimentos fazem com que nós pensemos muito bem em quem e como votar. O projeto “Nova Juiz de Fora” só aumentou essa distância entre a “população pagante” e “a realidade dos becos”. O que quero dizer é que nos grandes centros e avenidas da cidade, foi realizado um asfaltamento de primeira. Não que isso seja ruim, acontece que o atual prefeito foi eleito não só para revitalizar os asfaltos nas ruas centrais, mais com a responsabilidade de também corrigir alguns defeitos em todos os bairros da região, desafogar o trânsito na cidade que está caótico, realizar projetos para que a população perceba que a cidade é feita para todos.
A Batalha Regional contra a Dengue que envolveu equipes de todas as áreas da prefeitura não foi eficiente pois a situação só chegou nesse nível absurdo de casos na cidade, porque a administração deu as costas para a realidade. O povo não cuida de matos altos, não vê água parada, não olha se tem recipientes que acumulam água simplesmente porque não vê suporte, não enxerga vontade das autoridades para que outros problemas se resolvam.
Mas tudo tem uma solução, se a população começar a enxergar que nesse jogo quem manda e quem tira somos nós mesmos tudo pode mudar. Porque não fazemos operação tartaruga na hora de pagar os impostos? Toda ação gera uma reação, portanto não nos portemos mais como povo, mais sim como uma nação que quer direitos e deveres sendo respeitados, sem diferenças econômicas, sociais, sem nenhum tipo de preconceito. E que possamos não só imaginar, mas sim encarar a realidade e botar em prática tudo aquilo que esperamos que outros façam por nós.
Rodrigo Lopes
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